Olá amigos! Quanto tempo, não? Mas aqui estou eu de volta. Também pudera depois da mensagem de hoje do meu amigo Evangelista Francisco Maia, não posso mais continuar em silêncio. Às vezes cabe nos fazer às vezes de profeta e precisamos abrir a boca para denunciar. Só Deus sabe a crise que passa aquele que por Ele é incomodado a denunciar erros e desvios, dos quais não poucas vezes até o profeta é agente quer promovendo, quer fingindo não ver, ou lutando consigo mesmo para manter-se calado.
Uma pessoa que muito amo, muito estimo, já me pediu para parar de escrever. Isso também contribuiu para ultimamente não ter escrito nada. Mas preciso voltar a escrever, e agradeço por ela compreender. E venho falar sobre uma questão deixada de lado... Hinologia.
A música é de uma importância ímpar dentro e uma organização. Ela é muito mais do que um momento de deleite desta bela arte, é muito mais que um passatempo. A música é um instrumento de transferência de valores, ela espelha o sistema da organização. Ela fala claramente o que aquela comunidade crer. Ela é um instrumento discipulador, evangelizador e edificador. Mais fácil do que apreender uma lição do discipulado é aprender a cantar uma música que transmite aquelas verdades lecionadas.
Algumas igrejas tem hinários próprios, como a Harpa Cristã, da Assembléia e o Cantor Cristão, da Batista. Além das músicas dos hinários oficiais é claro que outras são cantadas. Contudo, não há um cuidado seletivo. Muitos de nossos músicos e regentes não tem conhecimento bíblico suficiente para saber se estão oferecendo fogo santo ou estranho no altar. O que define a música que vou cantar na igreja hoje, não é mais sua fundamentação bíblica, mas o sucesso na rádio. Tocou na rádio, vou cantar na igreja. Muito se fala de pregadores que anunciam um falso evangelho, mas nada se diz dos cânticos que são selecionados para o ato litúrgico. Ou quando muito se diz, o fala, criticando a forma da música e não o conteúdo.
Lembro de uma vez, já há anos, que rodou em toda a Fortaleza uma circular aconselhando aos membros da igreja a não execução de músicas do conjunto Voz da Verdade, que de Voz da Verdade só tem o nome, porque a Voz da Verdade que é a voz de Jesus, nos ensinou diferente do que aquele conjunto canta. No entanto, quase todas as ADs cantam hinos daquele conjunto. Não sabendo eles que estão sendo instrumentos propagadores do engano que trouxe confusão e divisão a igreja no início da era cristã.
Nada melhor do que a música para difundir uma idéia. O poder é incrível. Os publicitários sabem muito bem disso. Hitler se aproveitou deste poder da música.
Se você não canta “Jesus Cristo eu estou aqui”, do Roberto Carlos, na igreja; então porque você canta Voz da Verdade?
E o Voz da Verdade só pelo credo deles já é suficiente para não cantarmos. No entanto, há um outro problema, saber: comunidades, igrejas, grupos e cantores que tem a mesma confissão de fé, nos pontos cardeais, que nós e no entanto numa música ou outra afasta-se da verdade bíblica.
Cuida para não oferecer fogo estranho no altar, pois fogo estranho no altar resulta em morte (Lv 10.1,2).